Na puberdade, percebemos o crescimento das mamas e pelos nas regiões pubianas, por exemplo. Já na idade adulta, essas alterações fisiológicas tornam possível a gestação de um bebê. E, depois, temos a chegada dos sinais da menopausa.
Assim como a primeira menstruação é um momento marcante na vida da mulher, a menopausa também exige uma série de adaptações e novos hábitos. Afinal, ela indica o fim do ciclo de fertilidade.
Com isso, percebemos que os hormônios são responsáveis por todas as transformações que ocorrem no corpo de uma mulher.
Por isso, no post de hoje vamos te contar tudo o que você precisa saber sobre os sinais da menopausa e como encará-la sem sofrimento e com muita sabedoria. Continue lendo e confira!
Os efeitos da menopausa
Muito se fala em menopausa, mas você já parou para pensar no que realmente acontece no seu corpo nesse período? Primeiro, é preciso entender que, ao nascer, você já traz em seus ovários todos os futuros óvulos que liberará a cada mês após a menstruação.
Assim, por volta dos 30 anos de idade, estima-se que a maioria das mulheres já eliminou praticamente 90% deles. E, quando esse “estoque” acaba, é sinal de que a vida reprodutiva chegou ao fim.
Geralmente, entre os 45 e 50 anos inicia-se a pré-menopausa — a transição entre o período reprodutivo e não reprodutivo, na qual podem aparecer irregularidades nos ciclos menstruais. Em seguida, vem a perimenopausa, quando começam, de fato, as alterações hormonais, biológicas e clínicas da menopausa.
A partir daí, a produção de estrogênio e progesterona pelos ovários vai diminuindo gradativamente — fase chamada de climatério, que pode se prolongar por alguns anos até as últimas ovulação e menstruação.
Diante disso, às vezes, o diagnóstico da menopausa por meio desses sinais pode ser confuso, já que eles variam muito de uma mulher para a outra.
Então, se você ainda não tem certeza se esse é o seu caso, também pode optar por fazer o exame de farmácia — Confirme Menopausa. Nesse caso, se o resultado for positivo aparecerão duas linhas, sendo uma mais escura que a outra.
Quanto a isso, só há uma ressalva: o exame pode indicar tanto a pré-menopausa quanto a menopausa. Logo, só o seu ginecologista poderá fazer a constatação exata da fase em que você se encontra.
Portanto, se estiver insegura, procure diretamente o seu médico de confiança. Ele fará o pedido de exame que verifica as taxas de FSH (Hormônio Folículo Estimulante), que devem estar altas se você realmente tiver chegado à menopausa.
Entrando na menopausa
Embora seja erroneamente utilizado para caracterizar todo o período que sucede a última menstruação, o termo menopausa diz respeito apenas a esse último ciclo.
Assim, todos os sintomas tradicionalmente relacionados aos sinais da menopausa estão, na realidade, ligados ao climatério, que pode preceder a aposentadoria definitiva dos ovários em até dez anos. No entanto, a queda de hormônios estrogênios na menopausa não afeta somente o sistema reprodutor.
Ela também influencia outras funções do organismo, uma vez que o estrógeno é importante para o fortalecimento ósseo, alterações de humor, manutenção da integridade da pele, dentre outros. Portanto, quando a mulher percebe os sinais da menopausa, ocorrem alterações físicas e psicológicas.
Infelizmente, a maioria das mulheres só passa a falar sobre esse assunto e a lidar com o fim da vida reprodutiva quando ocorre a última menstruação. Acontece que esse processo pode ser bem menos sofrido se você se preparar para ele, o que garantirá a manutenção da sua qualidade de vida.
Com as mudanças fisiológicas e hormonais desse período, aumenta a propensão à acumulação de gordura abdominal, por exemplo. Por isso, é extremamente importante que você já tenha adquirido novos hábitos e que não esteja antecipadamente em quadro de sobrepeso.
Tudo sobre a menopausa
A menopausa precoce
A menopausa é considerada precoce quando ocorre antes dos 40 anos. E a causa dessa antecipação pode estar relacionada, por exemplo, a doenças autoimunes — como o lúpus — ou com a endometriose, uma patologia extremamente comum no Brasil.
Cirurgias pélvicas, tratamentos agressivos contra o câncer e tabagismo também podem contribuir para que o incômodo bata à porta mais cedo. Embora não haja muito como prever esse problema, sabe-se que uma alimentação balanceada e uma vida mais ativa favorecem a fertilidade.
Ainda assim, o transtorno maior acontece quando a mulher ainda deseja ter filhos. Então, se você possui predisposição à menopausa precoce, vale a pena fazer um exame para verificar se existem óvulos em reserva e se há a possibilidade de se induzir a ovulação por meio de medicamentos.
Outra opção é fazer o congelamento das células reprodutivas, que garantirá a sua conservação até a data planejada para a fertilização in vitro.
E quem toma anticoncepcional e planeja engravidar no futuro também deve redobrar a atenção: os hormônios do medicamento costumam mascarar os sinais da menopausa, já que mantêm altos os níveis de estrógeno e progesterona.
Com isso, você só ficará sabendo se ainda ovula normalmente após algum tempo sem tomar o remédio, quando o ciclo voltar a ser natural. Aí pode já ser tarde, e o organismo talvez já tenha entrado em estágio de menopausa.
Por isso, nunca deixe de fazer um acompanhamento contínuo junto ao seu ginecologista — sobretudo após os 35 anos de idade.
A influência dos maus hábitos
Em estudos publicados há dez anos na Revista da Associação Médica Brasileira, já se previa a relação entre o tabagismo e antecipação da menopausa.
As evidências mostram que o cigarro pode adiantar em até 18 meses o fim da vida reprodutiva — embora também devam ser levados em consideração fatores como o estado socioeconômico, etnia e os antecedentes familiares.
Isso acontece porque o tabaco tende a gerar uma deficiência de estrógeno no organismo feminino. O que é muito problemático, pois a queda desse hormônio está relacionada também à propensão à osteoporose e a doenças cardiovasculares.
A boa notícia é que, se você se preparando para a menopausa — como recomendamos — parar de fumar nas fases que precedem a chegada dos sinais da menopausa já pode eliminar ou tornar irrelevantes os efeitos negativos do cigarro nesse momento biológico, ainda que você tenha mantido esse hábito por muitos anos.
Pois é: ainda dá tempo!
De bem com a vida
A baixa hormonal durante a menopausa — assim como o seu aumento na puberdade, quando ficamos menstruadas — causa diversas alterações emocionais que têm repercussão importante em nossas relações sociais.
E, nessa fase, há também a queda da produção de serotonina, o neurotransmissor responsável pela sensação de prazer e alegria. O que também nos deixa mais vulneráveis emocionalmente.
É bastante comum, portanto, a dificuldade em encarar tranquilamente a aproximação da terceira idade, embora esse seja um processo biológico absolutamente natural.
É claro que, além da própria mulher, os colegas de trabalho, familiares, filhos e companheiros acabam sofrendo junto com tanto mau humor e falta de paciência.
Principalmente se você ainda tem filhos jovens, nem sempre as pessoas ao redor entendem os sinais da menopausa sobre o corpo. Assim, não raro interpretam as oscilações emocionais e comportamentais como “drama”, desinteresse ou grosseria gratuita.
Nessa hora, é imprescindível ter um diálogo franco com as pessoas da casa, a fim de manter saudáveis as relações conjugais e familiares.
Além disso, procure se envolver em atividades que te proporcionem prazer, que resgatem sua autoestima e que sirvam de terapia para a mente. Cozinhar, ir ao salão de beleza, fazer aquele curso que você sempre quis, meditar, fazer pilates… O importante é não se acomodar!
Alguns pneuzinhos a mais
Isso não significa que você vá necessariamente engordar, mas o fato é que um dos sinais da menopausa é a diminuição dos receptores de leptina, hormônio regulador da fome, no hipotálamo.
Em outras palavras, a sensação de saciedade durante as refeições fica comprometida, e você acaba comendo em maior quantidade. Não que haja qualquer problema em comer — inclusive, um chocolate faz superbem para aumentar a serotonina.
Mas, depois que as funções dos ovários cessam, a necessidade energética da mulher diminui consideravelmente a cada ano.
Muitas vezes, essa mudança metabólica coincide com o início de uma vida mais sedentária, devido à aposentadoria, por exemplo. Aí, sim, a equação estará completa, e ficará quase impossível evitar o acúmulo de gordura abdominal.
A importância de se manter ativa
A primeira recomendação para evitar os desconfortos da menopausa sempre é iniciar uma atividade física regular. E isso não serve apenas para evitar os quilinhos a mais.
Na realidade, mexer-se ajuda a modular o humor e a combater o estresse, o que parece reduzir a sensação dos temidos fogachos.
Além disso, o impacto moderado durante uma caminhada, por exemplo, funciona como um estímulo mecânico que contribui para a renovação da matriz óssea — já que, nessa fase, tendemos a perder a consistência dos ossos e, também, massa muscular.
Um dos sinais da menopausa é a incontinência urinária. Nesse sentido, exercícios que fortaleçam os músculos da pelve ajudarão a conter o problema. Hidroginástica, dança, caminhada e musculação são algumas das atividades mais recomendadas durante o climatério.
De preferência, procure unir os exercícios de força — que dão um “up” nos músculos e nossos ossos — com atividades aeróbicas, que são aliadas no controle do açúcar no sangue e no fortalecimento da capacidade cardiorrespiratória.
Você continua linda!
Já é de se esperar que a vida sexual seja afetada pela alteração nos níveis de hormônio. Por isso, algumas mulheres escondem de seus companheiros quando os sinais da menopausa começam a surgir, temerosas de se tornarem menos atraentes.
O que acontece nesse momento é a diminuição do androgênio, um hormônio que, apesar de ser tipicamente masculino, também está presente nas mulheres e regula nosso desejo sexual.
Ao mesmo tempo, há também a queda do estrogênio, o que reduz a lubrificação vaginal. Nesses casos, vale a pena decidir junto ao seu médico se é pertinente o uso de um creme tópico de estrogênio que ajude a amenizar a secura vaginal.
Mas essa não é a única opção: alimentos como avelãs, gema de ovo; nozes, óleo de linhaça e sementes de abóbora contribuem naturalmente para a lubrificação da genitália.
Nada disso, porém, anula o fato de que é preciso investir em tudo que melhore a sua autoestima e que te faça se sentir mais bonita. Além disso, mantenha o diálogo aberto com seu parceiro, pois a própria prática regular de sexo ajuda a aumentar a libido e a resposta do organismo ao prazer.
Comida de verdade
É hora de cortar a palavra dieta do dicionário e substituí-la por estilo de vida. Afinal, mudar os hábitos alimentares não é mais apenas uma questão temporária de estética, mas sim de saúde e bem-estar.
Por isso, evite os alimentos industrializados. E mantenha uma dieta rica em verduras escuras, como rúcula, brócolis e agrião, que ajudam a suprir as necessidades de cálcio, vitaminas A, C, K, ácido ferro, fibras, fósforo, magnésio e potássio.
As gorduras boas também não podem ficar de fora do cardápio: salmão, abacate e azeite de oliva são alguns dos alimentos que ajudam a manter bonitos o cabelo e a pele, que tendem a ficar ressecados com a queda dos hormônios.
E, de todos os nutrientes, dê atenção especial àquele responsável pela manutenção da saúde dos ossos. Já na pré-menopausa, é importante consumir de pelo menos 1.000 miligramas de cálcio por dia. E o consumo deve aumentar para 1.500 mg na pós-menopausa.
Não deixe, ainda, de tomar quinze minutos de banho de sol todos dias, porque manter em dia os índices de vitamina D otimiza (e muito!) a absorção do cálcio. Além, é claro, de ser muito relaxante!
Entrando na menopausa: Descubra 10 sinais da menopausa
1. Menstruação irregular
Antes da menopausa em si, a mulher pode começar a apresentar ciclos menstruais irregulares. Quanto a isso, a Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) caracteriza três estágios hormonais: perimenopausa, menopausa natural ou cirúrgica e pós-menopausa.
A primeira é conceituada como o intervalo de tempo até a menopausa natural, com história de menstruação irregular por 6 meses ou cessação em um 1 ano. Aqui, os sintomas clínicos aparecem esporadicamente e, normalmente, no mês que não ocorreu a menstruação.
Já a menopausa natural marca definitivamente o fim da menstruação e a diminuição do nível de estrógeno. Existem doenças, como o câncer, em que o tratamento é a retirada do ovário — caracterizando, assim, a menopausa cirúrgica.
Por sua vez, a pós-menopausa é o período que acontece depois da menopausa. Ou seja, é quando o corpo da mulher já se “adaptou” à falta de hormônios e, por isso, tende a apresentar menos sintomas.
2. Ondas de calor
Também conhecido como “fogacho“, esse é um dos sintomas mais conhecidos entre os sinais da menopausa. 80% das mulheres costumam sentir esse sintoma. E todas elas relatam uma sensação de que ondas de calor pareciam subir pelo seu corpo.
Grosso modo, isso ocorre porque há uma diminuição na produção de estrogênio no organismo, o que acaba desregulando o termostato natural do corpo.
Além do calor súbito, as mulheres relatam vermelhidão nas bochechas, braços, costas. Além de palpitações e calafrios ocasionais que, geralmente, duram de 30 segundos a 1 minuto. Nesse momento, as mulheres precisam de ar fresco para aguardar o incômodo passar.
Vale ressaltar que esse sintoma não dura para sempre, acabando em cerca de dois anos após a última menstruação. Eles são mais comuns no período da noite, mas podem ocorrer a qualquer momento do dia.
3. Sudorese noturna
A sudorese noturna, cientificamente denominada de hiper-hidrose, manifesta-se pelo aparecimento de suor em toda a parte do corpo.
Em geral, as mulheres percebem maior produção de suor nas costas, testas, braços, joelhos e pés. Algumas precisam até trocar os pijamas e roupas de cama, após o episódio.
O motivo é que a queda dos hormônios ovarianos propicia uma ativação intensa das glândulas exócrinas, responsáveis pelo processo de transpiração. Assim, as mulheres que apresentam esses sintomas também liberam maior quantidade de toxinas consideradas maléficas para o organismo.
Portanto, se esses sintomas estiverem se manifestando regularmente após a cessação da menstruação, relate ao seu ginecologista e conheça as formas de controle dessa condição.
4. Distúrbios psicológicos: ansiedade, depressão e outros
Nesse período, as chances de a mulher desenvolver depressão são 2,5 vezes maiores do que em outros momentos da vida.
A sensação de que a mulher está se aproximando do final da vida e chegando à terceira idade também podem agravar esse quadro. E essas chances podem ser ainda maiores caso a pessoa tenha os sintomas da menopausa mais acentuados.
No quadro depressivo, a mulher perde a capacidade de sentir emoções positivas em relação aos fatos cotidianos. Assim, ela pode apresentar pensamentos recorrentes de morte, perda ou ganho de peso, diminuição do desejo sexual e dificuldade de encarar os novos fatos da vida.
Tal alteração de humor acontece, provavelmente, devido ao um desequilíbrio da serotonina (neurotransmissor que causa sensação de bem-estar) e da adrenalina (que proporciona alegria e excitação) causado pela baixa de estrógeno.
E esse desequilíbrio dos neurotransmissores também explica os sintomas de ansiedade, como choro fácil, irritabilidade, realização das tarefas cotidianas de forma automática, dentre outras.
Os transtornos de ansiedade podem se manifestar também como síndrome do pânico e fobias sociais (dificuldade/medo de se relacionar com outras pessoas). Portanto, é fundamental tentar afastar esse tipo de pensamento e, caso julgue necessário, procurar ajuda profissional.
5. Enfraquecimento ósseo e osteoporose
Com o avançar da idade, ocorre também o enfraquecimento dos ossos, devido à menor reabsorção óssea e pouca aquisição do cálcio. Isso significa que os ossos ficam mais porosos, frágeis e muito propensos a fraturas.
A doença esquelética, que acomete praticamente todos os ossos do corpo, é a osteoporose — e, na menopausa, sua frequência de casos aumenta. Isso porque os hormônios ovarianos protegem as células ósseas (os osteoblastos), que realizam a reabsorção óssea.
Na menopausa, esse processo diminui significativamente, e pode enfraquecer os ossos das pernas, quadril, braços e bacia. Além disso, com o envelhecimento que causa fraqueza óssea, o risco de quedas também aumenta muito.
Portanto, é essencial praticar atividades ou exercícios físicos que fortaleçam a musculatura que sustenta os ossos, e fazer reposição de cálcio. Também é fundamental fazer adaptações na residência, principalmente nos locais mais propensos a quedas.
6. Incontinência urinária
A perda do controle ao urinar, denominada cientificamente de incontinência urinária, constitui um problema social e higiênico da menopausa.
Basicamente, a cessação dos hormônios e o envelhecimento promovem o relaxamento da musculatura pélvica (um pouco abaixo do abdômen) e dos músculos internos, que sustentam a bexiga, causando o problema.
Nesse sentido, existem três tipos de incontinência urinária (IC) de causas hormonais: de esforço, de urgência e mista. A primeira acontece quando o paciente faz esforço de tossir, gargalhar, espirrar ou outro movimento intenso.
A segunda está associada ao um desejo urgente de urinar, mas, sem possibilidade de fazer isso naquele momento, a ansiedade para encontrar o local adequado e a falta de controle geram o esvaziamento do líquido pelas pernas.
A terceira é uma mistura das duas relatadas anteriormente. Aproximadamente 30% das mulheres que descrevem esse problema apresentam pelo menos um episódio por mês.
De fato, a sensação de ver a urina escorrendo pelas roupas e não conseguir chegar a um banheiro pode deixar as mulheres inseguras para fazer viagens de longa distância, as afastando dos eventos sociais e desenvolvendo baixa autoestima, além de outras complicações clínicas.
Além disso, a urina possui um teor ácido em sua composição, e pode contribuir para o desenvolvimento de dermatite, alergias e vermelhidão na área por onde ocorre o escoamento, tais como a região pubiana e a parte interior das pernas.
Caso apresente esse problema, portanto, procure orientações com seu médico de confiança. Atualmente, existem estratégias terapêuticas que vão desde exercícios localizados até o uso de protetores ajustáveis, como a fralda ou medicamentos.
7. Insônia frequente e outros distúrbios do sono
A insônia — assim como outros distúrbios do sono — também é um dos típicos sinais da menopausa.
Grosso modo, ela é caracterizada quando a mulher não obtém mais um sono satisfatório. Mas vale lembrar que isso não está ligado necessariamente à quantidade de horas dormidas, e sim à disposição física e emocional para começar o dia.
Após a chegada dos sinais da menopausa, as mulheres relatam que despertam muitas vezes durante o sono, apresentam dificuldade para começar a dormir ou acordam muito cedo.
E esses sintomas podem vir associados com bruxismo (ato de ranger os dentes), ronco, apneia (falta de ar durante o sono, que causa o despertar precoce). De toda forma, sua consequência é um cansaço diário e a incapacidade de realizar as tarefas cotidianas.
Por fim, a sudorese noturna e os fogachos, somados à depressão e ansiedade, também apresentam uma relação com o problema, embora a causa específica ainda não tenha sido descoberta.
E aí, gostou do post? Já sentiu algum desses sinais da menopausa? Ainda tem dúvidas sobre como atenuá-los? Deixe-nos o seu comentário e nos conte como você se sente nesse processo!
8. Falta de lubrificação vaginal
As principais queixas relacionadas à sexualidade são dor durante as relações sexuais, diminuição do desejo sexual e da excitação. A primeira acontece porque estrogênio é o principal responsável pela produção da lubrificação. Na falta dele, a vagina fica ressecada e com a espessura fina, o que compromete os momentos de prazer gerando desconforto.
O estrogênio é o principal responsável pela produção da lubrificação vaginal. Isto porque, sem ele, a região do epitélio vaginal acaba atrofiando, causando secura, coceira e, consequentemente, devido à falta de lubrificação, dor no ato sexual.
9. Diminuição da libido
Essa mesma deficiência hormonal que diminui a lubrificação vaginal pode causar a diminuição da libido nas mulheres durante o climatério. Essa queda é impulsionada justamente pelos períodos férteis, que não ocorrerão mais.
Como a região vaginal acaba atrofiando devido a redução do estrogênio, é natural que a mulher acabe diminuindo a sua capacidade de sentir prazer com o ato sexual.
Portanto, se você apresentar algum dos sinais da menopausa, é importante uma conversar abertamente com o parceiro. A compreensão deste momento e a ajuda do parceiro são essenciais para contornar a situação. Também existem alternativas para amenizar essa condição e o médico poderá indicar um tratamento de acordo com cada caso.
10. Pele regularmente seca
O estrogênio também está ligado à produção de colágeno, uma das substâncias que ajuda no tônus muscular e hidratação da pele. Com a queda da produção do colágeno, a pele se torna mais fina e menos rígida, o que ajuda na desidratação, tornando-a mais seca.
O uso de hidratantes específicos para pele seca ou a aplicação de emolientes pode amenizar este sintoma. O primeiro devolve a quantidade de água perdida; já os óleos formam um filme protetor na pele que impedem a perda desse nutriente. Caso queira indicações mais específicas ou apresentar outros problemas, tais como manchas na pele, queda de cabelo e caspa, procure um dermatologista.
Muitos desses indícios são sintomas que prejudicam a qualidade de vida da mulher. Algumas terapias de reposição hormonal podem ajudar a minimizar esses efeitos da queda da produção de estrógeno, entretanto, nem todas as mulheres querem se expor ao risco do uso de hormônios nessa fase da vida.
Boas opções para quem quer ficar livre dos sintomas de uma maneira mais tranquila é optar por tratamentos naturais, que usam medicamentos à base de soja e outros produtos que não colocam em risco a saúde da mulher.
E você já está percebendo alguns desses sintomas na sua rotina? Está sentindo algum desses sinais da menopausa? Conte sua experiência nos comentários.