Quais são os impactos da baixa testosterona feminina? A testosterona é conhecida popularmente como o hormônio masculino, todavia as mulheres também o produzem, em menos quantidade, mas produzem.
A testosterona é uma hormona formada graças ao colesterol, e é muito associada aos homens, todavia, ela também é importante para as mulheres. É evidente que o sexo feminino produz de 20 a 30 vezes menos. O fato é que a falta desse hormônio pode trazer impactos para a saúde. Tanto em níveis físicos, quanto mentais.
Sintomas da baixa testosterona na mulher
- Fraqueza;
- Diminuição ou perda do desejo sexual;
- Dificuldade para atingir o orgasmo (anorgasmia);
- Diminuição da autoestima e da autoconfiança;
- Falta de iniciativa e de vontade de se cuidar;
- Aumento de gordura corporal;
- Diminuição de massa muscular esquelética e da massa óssea;
- Menor tônus muscular;
- Diminuição dos feromônios que são liberados através da pele para chamar atenção masculina quando a mulher está ovulando;
- Secura vaginal e relações sexuais dolorosas;
- Depressão;
- Ansiedade;
- Aumento de risco de doenças cardiovasculares;
- Perda de cabelo;
- Problemas para dormir.
Causas da baixa testosterona na mulher
- Menopausa;
- Insuficiência adrenal;
- Uso (atual ou prévio) de anticoncepcionais hormonais;
- Retirada dos ovários (ooforectomia);
- Insuficiência parcial dos ovários em produzir testosterona;
- Xenoestrógenos ambientais como o bisfenol;
- Medicamentos como anti-depressivos, estatinas para abaixar o colesterol, estrogênios, anti-androgênios e glicocorticoides;
- Estresse excessivo já que o cortisol (hormônio do estresse) bloqueia a testosterona;
- Falência ovariana prematura;
- Anorexia nervosa;
- Artrite reumatoide;
- Lúpus eritematoso sistêmico;
- Diabetes;
- Pressão alta;
- Infecções como a caxumba, meningite e sífilis;
- Síndrome de imunodeficiência adquirida.
Vale ressaltar que na menopausa ocorre uma grande queda na produção da testosterona, apenas as glândulas adrenais produz a hormona em pequenas quantidades. Essa baixa reflete no interesse sexual feminino, mas é claro que não se deve afastar outros fatores que contribuem para o desinteresse. São eles: fatores culturais, psicológicos, afetivos e orgânicos.
A relação entre o baixo nível de progesterona e da testosterona
A testosterona feminina está diretamente ligada (dependente) dos níveis de progesterona, no corpo feminino. A progesterona converte-se nos componentes necessários para produzir a testosterona. Quando o corpo não possui níveis suficientes do hormônio ele fica incapaz de produzir a quantidade necessária para as funções físicas comuns. Isso pode ocorrer naturalmente, especialmente com mulheres a partir dos 40 anos de idade.
O diagnóstico
A melhor forma de diagnosticar a baixa da testosterona feminina é através das queixas clínicas, bem como, os exames laboratoriais para averiguar a quantidade do hormônio no corpo.
Os tratamentos para a baixa testosterona feminina
Existem algumas maneiras de adquirir de forma natural a produção de testosterona feminina, todavia, em alguns casos a reposição sintética também pode ser recomendada. Veja como se obter a testosterona:
- Exercício físico regular (alta intensidade);
- Reposição hormonal com testosterona;
- Melhoria no estilo de vida;
- Emagrecimento;
- Fortalecimento muscular.
A terapia de reposição de testosterona
A terapia de reposição de testosterona feminina é uma das maneiras mais comuns de se recuperar dos efeitos da baixa do hormônio. A terapia pode ocorrer sob a forma de injeções, bem como adesivos ou gel. Embora a terapia de reposição seja eficaz, por vezes, devido ao fornecimento de testosterona sintética, o corpo pode desligar completamente a produção desse hormônio. Assim, para evitar isso, a terapia é repetida periodicamente para evitar acidentes.
Os efeitos colaterais e contra-indicações da reposição hormonal
Quando a terapia de reposição de testosterona é realizada excessivamente, quando ocorre um nível supra-fisiológicos de testosterona, é notado o aparecimento de acnes e a queda de cabelos. Podem ocorrer mudanças no organismo, como o aumento do gogó, aumento do clitóris, masculinização da face, crescimento excessivo de pelos, aumento demasiado de massa muscular e alterações da voz. A reposição hormonal de testosterona feminina é contra-indicado nos casos de:
- Alopécia androgênica;
- Síndrome dos ovários policísticos;
- Neoplasias androgênio-dependentes;
- Tromboses;
- Sangramento uterino;
- Hirsutismo grave;
- Câncer de mama.
Como aumentar a testosterona através da alimentação?
Você pode colaborar com o seu organismos na produção de testosterona feminina. Para tanto, é importante inserir em sua dieta alimentar, alguns alimentos que sejam ricos em gordura. Sim, gordura! Pois, os hormônios são fabricados em nosso corpo a partir do colesterol (bom). Portanto, coma (com moderação):
- Azeite extravirgem;
- Castanhas;
- Açaí;
- Abacate;
- Peixe;
- Linhaça.
Como aumentar a testosterona através dos exercícios físicos?
Como já foi mencionado na matéria, os exercícios de alta intensidade são ótimos para estimular a produção de testosterona em nosso organismo. Os exercícios compostos, bem como, os treinos para as pernas são os melhores na estimulação do hormônio.
Já pensou em potencializar os seus agachamentos? Sim, o agachamento é um exercício composto ótimo para quem quer dar aquela guinada na testosterona de forma natural. Além é claro, de contribuir para pernas e glúteos mais enrijecidos!
Uma alimentação saudável, bem como, a prática de exercícios físicos são o norte para a mulher que não quer sofrer com a baixa da testosterona, bem como, os perigos da reposição hormonal sintética. Cuide-se!