A boa alimentação é aliada ao combate à depressão durante a menopausa

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Na vida corrida, as pessoas acabam deixando de prestar atenção no alimento que comem, mas, isso pode ser perigoso. A saúde tem que estar em primeiro lugar.

Durante a menopausa, algumas mulheres podem começar a apresentar sinais de depressão, esse é um problema comum, porém o que muitas mulheres não sabem é que além de medicamentos que controlam o sistema nervoso, há métodos naturais, através dos alimentos ingeridos, que ajuda a espantar a depressão. Veja quais são os alimentos contra a depressão.

A serotonina é uma das principais substâncias responsáveis pelo controle do nosso humor, ela é adquirida através da ingestão de alimentos ricos em carboidratos e triptofanos que controlam a comunicação entre o corpo e o sistema nervoso, dando a sensação de bem ­estar e alegria.

“Estima-se que o Brasil possua 13 milhões de pessoas sofrendo de depressão. No mundo são 340 milhões e cerca de 850 mil suicídios/ano provocados por ela, de acordo com os dados da OMS. No final de dezembro, pesquisadores de Londres provaram que comida processada e rica em gordura aumenta o risco de depressão em 58%. Já aqueles com uma dieta rica em vegetais, frutas e peixe, apresentam chances menores de apresentar os sintomas do chamado mal do século 20.”

-Cláudio R. S. Pucci, Jornalista. 

A alimentação pobre em carboidratos ou com excessos de proteínas pode apresentar alterações no humor, que podem colaborar com o desencadeamento, por isso é importante adquirir uma alimentação equilibrada, o exagero nunca faz bem.

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Alimentos como peixes, leite, iogurte desnatado, queijo branco, nozes e legumes são fontes de triptofano, já pães, cereais, biscoitos, arroz integral, frutas, legumes e chocolate amargo são fontes de carboidratos, porém não devem ser consumidos em excesso, pois podem prejudicar a saúde e ainda contribuir no ganho de peso.

O que devo comer?

Já as proteínas são fontes de aminoácidos, que por sua vez cuidam da renovação dos tecidos e dos órgãos e fazem com que o nosso corpo sintetize suas próprias proteínas, um aminoácido que está ligado à produção de energia e alegria é a tirosina que é encontrada em aves sem pele, carnes magras, peixes, ovos, legumes, nozes, castanhas, queijo branco e tofu.

“O padrão alimentar que se sobressai contra as sombras da melancolia é a célebre dieta mediterrânea, farta em pescados, nozes, cereais, grãos integrais, vegetais em geral e azeite de oliva. Ela é estrela de uma longa investigação com cerca de 7.400 participantes, o estudo espanhol Predimed. O trabalho é focado em doenças cardíacas, mas os autores também coletaram dados acerca da depressão. Ao se debruçarem especificamente sobre esse recorte, estudiosos da Sociedade Internacional para Pesquisa em Nutrição Psiquiátrica (ISNPR, na sigla em inglês) notaram umn vínculo nítido entre o menu mediterrâneo e a prevenção do transtorno mental.” 

-Thaís Manarini, Jornalista. 

Dieta alegria de viver

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Como foi mencionado os alimentos contra a depressão, são bem mais fáceis de encontrar, pois fazem parte do nosso cotidiano, todavia, devem ser consumidos com moderação para não prejudicarem a sua saúde. Tudo em excesso faz mal! A seguir, disponibilizamos uma dieta compostas por alimentos contra a depressão.

“Segundo a nutricionista e vice-presidente da Associação Brasileira de Nutrição, Virgínia Nascimento, para que esses alimentos possam fazer um efeito concreto, devem ser consumidos pelo menos três vezes por semana. E não há problema em ser cozidos. “As perdas de nutrientes são maiores para as fontes de vitaminas hidrossolúveis (A, D, E, K), principalmente ao se desprezar a água de cozimento onde se dispersou as vitaminas. Comer salmão puro se aproveita menos do que ele tem em especial do que ao comer com arroz, pois a função de fornecer calorias que o alimento proteico (peixe) tem, será minimizada pelo arroz que é melhor fonte de carboidrato e que gera calorias mais rapidamente.”

-Cláudio R. S. Pucci, Jornalista. 

No café da manhã

  • Um copo de suco (300ml) de abacaxi com hortelã;
  • Um sanduíche feito com pão integral, com peito de peru e queijo branco;
  • Um cacho de uvas rose.

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No almoço

  • Salada de folhas com cenoura e tomate cereja;
  • Sete colheres (sopa) de arroz integral;
  • Uma concha média de feijão cozido;
  • Um filé de peixe grelhado.

Sobremesa

Café da tarde

  • Cinco nozes inteiras;
  • Uma xícara de chá de erva-cidreira.

Jantar

  • Um prato fundo de canja de galinha;
  • Uma colher (sopa) de azeite.

Sobremesa

  • Duas bananas assadas com aveia e canela e um fio de mel.

Ceia

  • Três nozes inteiras;
  • Uma xícara de chá de passiflora.

“Até pouco tempo atrás, seria impensável ir a uma convenção de psiquiatras para acompanhar palestras sobre alimentação. Hoje, porém, a nutrição está ganhando terreno no campo dos estudos da mente saudável. Desde 2009, uma linha de investigação traça um elo íntimo entre a composição do prato e o surgimento da depressão.”

-Thaís Manarini, Jornalista. 

Saborosa a dieta, não é mesmo?! Entretanto, vale ressaltar que uma alimentação rica em alimentos contra a depressão não dispensa uma consulta com os especialista. Cuide-se!

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