Zumbido na menopausa

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Veja o que pode levar uma mulher a sofrer de zumbindo na menopausa.

Você sofre de zumbido na menopausa? Algumas mulheres ao entrarem no estágio do declínio hormonal, podem se deparar com um infortúnio (barulho no ouvido) que causa muito desconforto, bem como, impede o relaxamento do corpo e da mente.

Mas, o que leva uma mulher a sofrer de zumbido na menopausa? Bem, para saber o motivo pelo qual o sexo feminino é acometido pelo ruído, é necessário entender o que é, bem como, qual é a correlação dele com o organismo.

“O zumbido, também conhecido como tinnitus ou acúfeno, é caracterizado como um ruído incômodo que não provém de nenhuma fonte de som externa e pode ser percebido pelo ouvido.”

-Minutos Saudáveis.  

O zumbido é um sinal!

Precisamos ter o discernimento de saber que o zumbido não é uma doença, ele é um sinal (sintoma) de que há alguma disfunção no corpo. Normalmente é um alerta para as seguintes mazelas:

“Em um quadro normal, as vias auditivas captam a vibração dos sons gerados no ambiente e os enviam na forma de impulsos elétricos para o cérebro. O distúrbio se instala quando as vias auditivas passam a enviar impulsos mesmo sem haver uma fonte gerando o som. O grande obstáculo para o tratamento do zumbido é descobrir o que leva a essa emissão indiscriminada de impulsos, já que o zumbido em si não é uma doença, e sim, um sintoma.”

-Dr. Dráuzio Varella.  

Efeitos no corpo e na mente

Visto que o zumbido é um fenômeno sonoro muito importuno, ele pode desencadear alguns efeitos no corpo e na mente, pois  interfere drasticamente na vida das mulheres que estão na menopausa causando:

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Quem é a causa e quem é a consequência?

O zumbido pode ser uma causa direta da menopausa, ou ser uma consequência de algum sintoma. Os especialistas que forem analisar a raiz do processo sintomatológico precisam tomar o cuidado, para identificar quando o zumbido é a causa, ou é a consequência, para que o tratamento seja adequado e efetivo.

Quando a menopausa causa o zumbido?

Levando em consideração que ele pode ser um sinal de primeira ordem (causa), ou de segunda (consequência), a correlação do zumbido na menopausa pode ser complexa. Ela pode estar intrínseca no processo de alteração hormonal, onde os níveis de estrógeno sofre uma queda que altera algumas funções básicas do corpo feminino e pode desencadear os barulhos indesejáveis.

Entretanto, uma das teorias mais plausíveis é que com a chegada da menopausa, alguns sintomas podem surgir como resposta corporal e/ou psico-mental, com o aparecimento deles, pode ocorrer uma disfunção no caminho auditivo que impactarão os estímulos sonoros. Exemplo: a depressão é um sintoma muito recorrente na menopausa e altera completamente o nosso sistema auditivo.

“A depressão causa zumbido por alterar os níveis dos neurotransmissores responsáveis pela audição. Estudos mostram que até 60% dos pacientes com zumbido crônico têm depressão e 45% apresentam ansiedade. Por isso, uma abordagem psicológica e psiquiátrica muitas vezes é fundamental no tratamento do zumbido.”

-Instituto Argosy.

Reposição hormonal e o zumbido na menopausa

Existe uma especulação sendo analisada que a reposição hormonal possui correlação com os zumbidos, provavelmente os hormônios sintéticos despertaria esse efeito colateral nas mulheres que fazem o tratamento hormonal (sintético). Todavia, vale ressaltar, que já existem produtos naturais que proporcionam a reposição e não afetam o corpo da mulher.

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Tratamento

Quando o zumbido é uma sinalização da perda auditiva, o método mais adequado é o uso do aparelho auditivo. Entretanto, quando o incômodo sonoro está intrínseco com outras doenças, o médico precisa iniciar um processo de averiguação de causas.

Quando há uma relação de zumbido na menopausa, é importante identificar qual é a ordem sintomatológica, a fim de, sanar ou amenizar os barulhos. O fato é que, foram descobertas medicações que podem combater o desconforto, mas, que, no entanto, não eram pensados para sanar esse sinal, os remédios anticonvulsionantes, ansiolíticos e os vasodilatadores periféricos podem ser receitados pelo seu médico, não se assuste.

Outro tratamento que pode ser indicado, é a terapia de habituação. Ela consiste em uma técnica terapêutica, em que a pessoa é estimulada, em se habituar ao zumbido até chegar ao ponto de não se abalar mais com o barulho. Através do auxílio de um aparelho, a pessoa recebe o estímulo (zumbindo) intermitentemente até o cérebro deixar de focalizar. Na linguagem da psicologia comportamental ocorre uma dessensibilização progressiva do estímulo. Todavia, o tratamento é longo, e necessita do respaldo de inúmeros técnicos para evitar ainda mais sofrimento.

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