Tipos de alopecias

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Conheça mais de 12 tipos de alopecias.

Você conhece os tipos de alopecias? Não?! Então não deixe de ler a matéria. De acordo com o dicionário da medicina, alopecia significa a perda temporária ou definitiva, senil ou prematura, total ou parcial, de pelos e cabelos, entretanto, essa perda pode ser resultado de inúmeras reações.

As alopecias são dividas em dois conjuntos: alopecias cicatriciais e alopecias não-cicatriciais. Essa divisão se dá, pois existem alguns tipos, que é possível a recuperação dos fios, já outros em que a queda é permanente e irreversível.

Cicatriciais

Nesse conjunto fazem parte todos os tipos de alopecias, que a queda capilar é definitiva, ou seja, não existem tratamentos que possam proporcionar o crescimento de novos cabelos. Isso porque, os folículos capilares foram drasticamente danificados e, quando esse processo ocorre não é possível o restabelecimento através de nenhum medicamento. Veja a seguir os subtipos:

Por indução tumoral

Os tumores cutâneos, bem como, os metastáticos são os responsáveis por essa queda capilar, são eles:

  • Epitelioma basocelular;
  • Espinocelular;
  • Mastócitos;
  • Anexiais;
  • Linfomas.

Por dermatoses

Essa alopecia está intrínseca a doenças de pele, que resultam na queda de pelos e cabelos, que não nascerão mais. As doenças cutâneas que mais resultam na queda capilar são:

  • Sarcoidose;
  • Dermatomiosite;
  • Síndrome de Graham-Litte;
  • Mucinose folicular.

Por agentes fisioquímicos

São agentes externos ao corpo da pessoa, podem ser de origem química ou física e, quando entram em contato com o folículo capilar, ocasionam a sua destruição, pois ele é muito sensível a radiação. Exemplos de agentes fisioquímicos:

  • Queimaduras;
  • Agentes cáusticos;
  • Traumas mecânicos;
  • Radiodermites ocasionadas por raios-X.

Infecciosa

A alopecia infecciosa é o resultado de uma invasão de um microoganismos em nossos corpos, em específico em nossos sistemas imunológicos. Essa infecção pode ser de origem:

Fúngica

Bacteriana

  • Sífilis;
  • Hanseníase;
  • Acne necrótica.

Viral

Protozoária

  • Leishmaniose.

Pseudopelada de Brocq

Essa alopecia é caracterizada pelas manchas cicatriciais que não apresentam nenhum pelo (cabelo), são múltiplas, assintomáticas, de tamanho pequeno e podem ser redondas, ovais ou até mesmo de uma forma irregular. Ela pode apresentar-se nas cores branco-marfim ou rosa. A pseudopelada pode estar atrelada ao processo clínico das patologias:

  • Líquen planopilar;
  • Morféia;
  • Foliculite decalvante.

Foliculite decalvante de Capillitii

Esse tipo é muito raro, as lesões vão evoluindo até se tornarem cicatrizes profundas que resultam na atrofia definitiva do couro cabeludo.

Alopecia não-cicatricial

Neste conjunto estão os tipos de alopecias, que a queda capilar possui grandes chances de recuperação. O folículo capilar não foi completamente danificado, todavia, vale ressaltar, que em alguns casos pode haver o risco da inativação definitiva. Algumas alopecias necessitarão de tratamentos ou procedimentos para que ocorra a estimulação do crescimento capilar. Veja os subtipos:

Areata

Diversos são os fatores que estão por traz da alopecia areata. A característica mais comum dela, são as falhas circulares completamente sem a presença de pelos ou cabelos. Em alguns casos a queda do cabelo pode ser total, ou seja, todos os pelos do corpo podem se sucumbir.

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“A alopecia areata não é contagiosa. Fatores emocionais, traumas físicos e quadros infecciosos podem desencadear ou agravar o quadro. A evolução da alopecia areata não é previsível. O cabelo sempre pode crescer novamente, mesmo que haja perda total. Isto ocorre porque a doença não destrói os folículos pilosos, apenas os mantêm inativos pela inflamação.”

-SBD, Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Androgenética

Conhecida popularmente como calvície, a alopecia androgenética está intrínseca aos processos hormonais, em particular a disfunção dos androgênios, que são os responsáveis por regular a atividade do couro cabeludo. Esse tipo de queda é mais comum em pessoas do sexo masculino, todavia, o sexo feminino também pode ser afetado, entretanto, na maioria dos casos de uma maneira mais leve.

Por tração/trauma

A alopecia traumática é resultado dos agentes externos ao organismo, que causam lesões no couro cabeludo que geram a queda dos cabelos. Os agentes externos podem ser:

  • Secadores de cabelos;
  • Pentes;
  • Chapinhas e etc.

Vale ressaltar, que a tricotilomania, que é a mania na qual a pessoa tem o comportamento de puxar os próprios cabelos se enquadra nessa categoria.

Seborréica

Ela ocorre quando as glândulas aumentam drasticamente a produção de sebo, resultando no excesso de gordura sobre o couro cabeludo. Esse cenário pode propagar o prurido, bem como, irritações, caspas e a queda capilar.

Difusa

Conhecida também como eflúvio telógeno crônico. Normalmente é desencadeada após uma carga intensa de estresse emocional, convulsão febril, moléstias graves, bem como, mulheres que acabaram de dar a luz. O cabelo volta a nascer de acordo com o organismo de cada pessoa. Em média dura 6 meses, quando começa a surgir novos fios.

Por medicamentos

A queda dos cabelos é resultada por uma reação orgânica a um determinado medicamento. O que acontece é que algumas substâncias químicas podem fazer com que os cabelos caiam, todavia, após a finalização do tratamento, os fios voltam a nascer.

  • Anticoagulantes;
  • Citostáticos;
  • Antitiroideus;
  • Ácido valpróico;
  • Mercúrio;
  • Altas doses de vitamina A;
  • Quimioterapia.

Devido a doenças sistêmicas

A alopecia nesse caso é uma sinalização corporal alertando sobre o mau funcionamento orgânico, a falha pode estar atrelada ao sistema endócrino ou do sistema imunológico. É possível também que seja o reflexo de uma deficiência nutricional. As doenças que podem ocasionar queda de cabelo, são:

Devido a síndromes hereditárias

São quedas capilares que possuem correlação com alguma patologia hereditária. Algumas patologias podem ser:

  • Atriquia congênita;
  • Síndrome de Menkes;
  • Síndrome de cabelos anágenos frouxos;
  • Displasia ectodérmica anidrótica;
  • Síndrome tricorrinofalángico;
  • Hipoplasia do cabelo-cartilagem.

Tipos de alopecias

Existem vários tipos de alopecias e, para cada um, há um tratamento adequado, portanto, é de suma importância a identificação da origem da queda do cabelo, pois só assim, será possível atacar as causas e se for reversível proporcionar o crescimento de novos fios.

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