Vitamina D é o nome dado a um conjunto de compostos essenciais à nossa sobrevivência, que mantêm o equilíbrio de minerais, contribuem para a saúde dos nossos ossos e de diversos órgãos do corpo humano.
Na verdade, essa vitamina é um hormônio que age controlando os genes e células do sistema cardiovascular. Dessa forma, ela auxilia na produção de enzimas e proteínas essenciais, que nos protegem contra doenças.
Uma curiosidade interessante é o fato de que ela foi denominada como vitamina D por ter sido descoberta depois das vitaminas A, B e C. Na época, em 1922, os cientistas acreditavam que ela só poderia ser adquirida por meio de alimentos. Foi somente a partir de 1970 que os pesquisadores descobriram a possibilidade do organismo de sintetizá-la.
De fato, a falta de vitamina D pode ser devastadora para nosso corpo. Portanto, no post de hoje veremos os seus diversos benefícios, e também como obtê-la para garantir uma saúde mais equilibrada. Continue lendo e confira!
Os benefícios da vitamina D
Os benefícios da vitamina D são inúmeros. Primeiramente, ela ajuda na manutenção do nosso tecido ósseo e, à medida que vamos envelhecendo, passamos a perdê-la naturalmente — junto com o cálcio, que é responsável por fortalecer os ossos e os dentes.
Quanto a isso, a presença dela ajuda na absorção do cálcio pelos ossos, e sua deficiência está relacionada ao raquitismo na infância e à osteoporose na vida adulta. Por conta disso, durante a menopausa, é muito importante que a mulher esteja atenta à saúde dos ossos e ao controle da vitamina no organismo.
Outra atuação da vitamina em nosso corpo é a sua participação no controle das contrações do músculo cardíaco (que forma a camada muscular do coração), necessárias para bombardear o sangue para o corpo.
A vitamina D ainda permite que os vasos sanguíneos relaxem e influencia a produção de uma enzima chamada renina, principal hormônio de regulação da pressão arterial. Além disso, ela também é essencial na prevenção de doenças autoimunes, como a artrite e a esclerose múltipla.
Ainda, essa substância atua juntamente ao sistema de diferenciação celular — processo pelo qual as células vivas se especializam —, em diversas doenças crônicas não transmissíveis e também age na secreção hormonal, que é a regulação da quantidade de hormônio que a glândula deve liberar no sangue.
Consequências da carência de vitamina D
Diante de tantas funções, a falta de vitamina D pode trazer consequências graves para diversas partes do corpo. Durante a gravidez, por exemplo, a gestante pode sofrer abortos no primeiro semestre, pois o sistema imunológico, em alguns casos, rejeita o embrião.
Como a vitamina D atua nessa parte, é possível que ela corrija o problema. Já no final da gravidez, a falta da vitamina pode favorecer a pré-eclâmpsia e também aumentar a chance de a criança ser autista, pois é uma fonte para o desenvolvimento do cérebro do bebê.
A carência de vitamina D também favorece o aparecimento do diabetes, pois ela influencia a produção da renina. Além disso, ela participa da produção de insulina pelo pâncreas e contribui para inibir seletivamente os tipos de respostas imunológicas que provocam reações contra o próprio organismo — que é o caso da diabetes, uma doença autoimune.
Ainda, a ausência de vitamina D favorece a formação de placas nas artérias, que são ocasionadas por acúmulos de cálcio gordura, colesterol e outras substâncias. Sendo assim, há uma maior chance de que doenças cardiovasculares sejam desenvolvidas, tais como derrame, infarto e insuficiência cardíaca.
Outros riscos da falta de vitamina D
Na prevenção do câncer, a vitamina D também assume um papel de imensa importância, e sua ausência pode favorecer cerca de 17 tipos da doença, como de próstata, mama e melanoma. Como participa do processo de diferenciação celular, a vitamina é o que mantém as células organizadas de acordo com a sua especialidade.
Dessa forma, ela evita que as células se tornem cancerosas, que ocorre quando elas passam a se comportar de forma anormal. Além disso, a vitamina D atua especificamente na autodestruição dessas células cancerosas.
Ainda, outro ponto curioso a respeito da falta de vitamina d de está relacionado ao aumento de peso. A escassez da substância altera a produção de insulina, que reduz a taxa de glicose no sangue.
Assim, quando o corpo resiste à ação da insulina, esse desequilíbrio hormonal faz com que o processamento do açúcar seja prejudicado, levando a pessoa a não se sentir saciada e, consequentemente, comer mais.
Onde conseguir mais vitamina D
O principal órgão responsável pela produção da vitamina D é a pele. Basicamente, ela é sintetizada pelo nosso corpo naturalmente quando estamos expostos ao sol, por meio da absorção dos raios tipo ultravioleta B.
E para que essa absorção aconteça, é preciso que a pele esteja livre de outras barreiras, como roupas ou protetor solar. Os especialistas recomendam que o contato com o sol aconteça no mínimo três vezes por semana, e dure cerca de 15 minutos. O horário mais indicado é antes das 10 h.
Para as pessoas de pele mais escura, é aconselhado ficar uns 5 minutos a mais. Já os indivíduos de pele muito clara devem evitar o sol a pino, tentando sempre fazer a exposição mais cedo, logo pelo início da manhã.
Esse contato com o sol é responsável por cerca de 90% da vitamina D, já os outros 10% vêm basicamente da alimentação. As fontes de origem animal possuem maior quantidade de vitamina necessária, pois os vegetais não conseguem sintetizá-la da mesma maneira.
Outra forma é tomando suplementos naturais que contenham a Vitamina. Indicamos o Vita Cálcio D – Que além da vitamina D conta com Cálcio, resgatando o desgaste ósseo e ajudando muito mais na absorção de ambos.
Falta de vitamina D – O que comer?
- peixes: como salmão, atum e sardinha;
- gema de ovo: boa fonte de proteína, que, mesmo associada ao colesterol, não está ligada ao aumento do risco de problema cardíaco;
- queijos, como o suíço e a ricota: contudo, é importante se atentar à dose, pois queijos têm muita gordura e sódio;
- cogumelos: os expostos à luz solar podem ajudar na falta de vitamina D.
Agora, vale lembrar sempre que, em alguns casos, é melhor procurar um médico para que as orientações sejam feitas de forma mais específica.
Atualmente, exames de sangue e a análise de cálcio na urina são testes muito utilizados para indicar a falta da vitamina D no corpo, mas um profissional é quem será capaz de te guiar sobre o procedimento adequado.
Então, gostou do post? Ele te foi útil, ou ainda restou alguma dúvida? Não se esqueça de nos deixar um comentário com a sua opinião!