Você sempre foi dedicada e entusiasmada com as tarefas do seu trabalho, todavia, percebeu que nos últimos meses não consegue cumprir os prazos, basta chegar à empresa para ser acometida por um grande cansaço e/ou mau humor? Cuidado, isso pode ser indícios de uma síndrome de Burnout.
“A síndrome de Burnout, ou síndrome do esgotamento profissional, é um distúrbio psíquico descrito em 1974 por Freudenberger, um médico americano. O transtorno está registrado no grupo V da CID-10 (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde).”
O que é a síndrome de burnout?
Como o nome já sugere a síndrome de burnout é a condição onde alguém se tornou fisicamente e emocionalmente esgotado, após realizar um trabalho difícil e exaustivo por um longo tempo. Mulheres que vivem em uma rotina de dupla jornada são as mais afetadas por essa síndrome. Os profissionais das áreas: de educação, saúde, assistência social, recursos humanos, agentes penitenciários, bombeiros, operadores de telemarketing e policiais também podem ser acometidos pela síndrome de burnout.
Essa palavra “burnout” é bem elucidativa em nomear o transtorno, pois esse termo é definido quando o motor (exemplo: jato, foguete ou qualquer outro veículo que dependa de um motor), para de funcionar por não ter mais combustível! Há uma expressão onde se expressa que todo o combustível foi “burnout”, ou seja, esgotado.
Atenta aos sinais da síndrome de burnout
- Diminuição do rendimento, erros, distrações e faltas no trabalho;
- Insatisfação, irritabilidade, explosividade, reclamações, mau humor, problemas de sociabilidade com os colegas de trabalho;
- Insônia, sono agitado e pesadelos;
- Falhas de concentração e memória;
- Inversão de estados (coisas que eliciavam prazer se tornaram enfadonhas);
- Compensação de tarefas do trabalho nos finais de semana, ao invés de relaxar e externar a tensão;
- Queda de entusiasmo e prazer;
- Sensação de monotonia;
- Indecisão, julgamentos errados, atrasados, precipitados, piora na organização, protelação de tarefas, perda de prazos.
Atenta aos sintomas da síndrome de burnout
- Cansaço e exaustão;
- Ganho ou perda de peso, má digestão, prisão de ventre e diarreia, gases, gastrites, úlceras;
- Baixa resistência, infecções, gripes e outras viroses, a pessoa volta e meia pode ser acometida pelo herpes;
- Hipertensão, colesterol alto, arteriosclerose, AVC, infarto e doenças cardiovasculares em geral;
- Dores de cabeça, dores musculares, fibromialgia e dores na coluna;
- Bruxismo;
- Diminuição da libido;
- Alcoolismo, tabagismo, consumo excessivo de drogas licitas e ilícitas, compulsão alimentar;
- Acne, pele envelhecida, rugas, olheiras;
- Queda capilar, seborreia e unhas fracas;
- Doenças psicossomáticas;
- Ansiedade;
- TAG (Transtorno de Ansiedade Generalizada);
- Depressão;
- Ataques de ansiedade;
- Pernas intranquilas.
Veja as doze fases da síndrome de burnout na mulher
Como ocorre o diagnóstico?
O diagnóstico da síndrome de burnout ocorre através da anamnese da paciente. O psicólogo ou o psiquiatra irá investigar o envolvimento e a realização pessoal no trabalho. Alguns profissionais podem recorrer ao auxílio da psicometria através da escala Likert para obter mais respaldo no diagnóstico.
Mulheres que estão passando pela menopausa podem desencadear uma síndrome de burnout, pois estão sofrendo uma queda drástica hormonal e precisam lidar com toda essa atmosfera em um ambiente competitivo e exaustivo.
Tratamento
Quando a mulher está sofrendo com a síndrome de burnout, a primeira ação a se tomar é reavaliar a vida profissional e as suas expectativas – a psicoterapia pode ser de grande valia para se ter mais clareza sobre as angustias e desejos intrínsecos a essa área da vida. A partir do descobrimento da vontade (mudar de área ou reconhecimento profissional), a terapia tomará rumos distintos com o intuito de ajudar a pessoa em sofrimento a combater a síndrome.
Vale ressaltar que os sintomas corporais, bem como, as doenças psíquico-emocionais desencadeadas devem ser tratadas em paralelo. Por exemplo: se você está na menopausa é importante iniciar a regulação hormonal para que essa moléstia não continue sendo o gatilho para um novo quadro sintomático.
O psiquiatra pode recorrer a medicamentos como antidepressivo caso a depressão esteja muito severa, bem como, medicamentos para controlar ou mitigar a ansiedade.
Recomendações às mulheres que estão sofrendo com a síndrome de burnout
Você precisa tirar um tempo em prol de você! Fazer alguma atividade física, como yoga ou qualquer outra atividade que possa aliviar a tensão e o estresse. Programe momentos de descontração e lazer. Saia com as amigas divirta-se, dance, sorria e transpire!
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Imaginei q os sintomas tinham td a ver com a menopausa.
Não é fácil passar por isso não!!!
Burnout é independente de menopausa ou não. O importante é sempre manter a mente saudável. Abraços.