O zinco é um elemento químico essencial para a vida, já que auxilia no metabolismo das proteínas, incentiva a atividade das enzimas no corpo, ajuda nas funções do sistema imunológico, auxilia na cicatrização de feridas, participa das percepções de sabor e do olfato e é ativo no DNA. Já imaginou então o que a falta de zinco no organismo pode causar?
Falta de zinco no organismo
Alguns órgãos do corpo expelem zinco (como as glândulas de saliva, próstata e pâncreas). Mesmo as células envolvidas na ação do sistema imunológico segregam o zinco. Este elemento é utilizado em diversos processos metabólicos, sendo eliminado através dos canais urinários e excretores normais, por isso é necessário o reabastecimento frequente. Se não houver essa reposição, os sintomas da falta de zinco começam a aparecer.
A falta de zinco no organismo pode causar diversos problemas, veja abaixo alguns deles:
- retardamento no crescimento;
- queda de cabelos;
- diarreia;
- impotência sexual;
- fadiga;
- apatia;
- depressão;
- lesões oculares;
- perda de peso;
- unhas quebradiças;
- acne;
- amnésia;
- falta de apetite;
- demora no tempo de cicatrização de feridas;
- alterações no olfato.
Alguns hábitos podem causar a falta de zinco, sendo insuficiência do nutriente na alimentação, dificuldade na absorção do mineral, alcoolismo e desordens digestivas.
Falta de zinco e as crianças
“a deficiência do zinco é um problema de saúde crítico em países em desenvolvimento. As crianças pequenas são especialmente afetadas, a falta do zinco pode causar deficiências de crescimento e desenvolvimento e incidências frequentes de diarreia e pneumonia.”
— Instituto de Metais Não Ferrozos (ICZ)
O jornal médico Lancet apontou a falta de zinco como responsável por nada mais nada menos que 4% das mortes no mundo e deficiência da vida de crianças com idade inferior a 5 anos, em países com pouca renda.
Grupos de risco para a falta do zinco
- diabéticos;
- alcoólatras;
- pessoas que realizam hemodiálise;
- soropositivos;
- portadores de artrite reumatoide.
Estudos mostraram que o problema da falta de zinco é maior de acordo com os níveis de pobreza, e afeta muitas pessoas do Norte e Nordeste do Brasil, apresentando os piores indicadores, podendo considerar-se uma vulnerabilidade geográfica.
Assim, também fazem parte do grupo de risco:
- moradores de zonas urbanas periférico-marginais, principalmente aqueles que habitam as favelas, desfavorecidos por seu status econômico e condições de saúde;
- moradores de zonas rurais, principalmente do Norte e Nordeste do país, afetados do ponto de vista econômico.
Fontes de zinco
Médicos recomendam a ingestão diária de 15 miligramas de zinco para um homem adulto e 12 mg para a mulher, sendo necessário um valor menor para bebês, crianças e adolescentes pelo menor peso do corpo, e maior para mulheres grávidas e lactantes. Veja abaixo com precisão:
- bebês (0-1 ano) – 5 mg
- crianças (1-10 anos) – 10 mg
- homens (11-51+) – 15 mg
- mulheres (11-51+) – 12 mg
- grávidas – 15 mg
- lactantes (1 ao 6º mês) – 19 mg
O zinco pode ser localizado em alguns alimentos saborosos e nutritivos, como:
- carne vermelha;
- aves;
- peixes;
- mariscos;
- feijão-fava;
- nozes.
Alimentos ricos em zinco digerível (mg de zinco em pó – por 100g):
Além dos alimentos, o zinco também pode ser consumido através de suplementos, e é muito encontrado em complexos multivitamínicos.
Agora você sabe o que a falta de zinco no organismo pode causar e quais os melhores alimentos para acabar com esse problema. Gostou da matéria? Tem dúvidas? Deixe seu comentário aqui no Saudável e Feliz!