A candidíase é uma moléstia que gera muito desconforto para a mulher que foi acometida por ela. Há certo preconceito para com as mulheres que estão com essa infecção na região genital, todavia, precisamos esclarecer que, esse quadro infeccioso pode ocorrer por inúmeros fatores.
Não apenas como normalmente acostumam relacionar, existe até mesmo uma discussão entre os especialistas para removê-la da lista das DSTs, pois a candidíase está intrínseca a outros fatores que propagam a proliferação do fungo.
“A candidíase é uma condição causada pela proliferação excessiva de fungos do gênero cândida, eles habitam normalmente a flora vaginal em pequenas quantidades. Sua aparição recorrente, na maioria dos casos, pode ser causada por fatores não ginecológicos, como estresse, baixa imunidade, má alimentação ou alguma outra doença. Por esse motivo, quando a candidíase se torna recorrente e a mulher passa a ter que conviver e tratar constantemente o problema, outras causas devem ser investigadas.”
-Instituto Bayer.
Sintomas
Outro paradigma que precisamos romper é acreditar que essa moléstia, atinge somente os órgãos genitais, o que é um equivoco. A candidíase pode se desenvolver em outras partes do corpo: boca, garganta, pele, unhas e etc. Lembra-se do sapinho que acomete muitas crianças pequeninas? É candidíase, portanto, mulheres, homens e crianças podem sofrer com a doença. Os sintomas mais comuns nas pessoas do sexo feminino são:
- Corrimento esbranquiçado;
- Afta;
- Ardor;
- Coceira;
- Inchaço;
- Dor ao ingerir alimentos.
Causas
Conforme foi mencionado, inúmeras causas podem estar por traz da infecção, não devemos apenas se delimitar ao fato dela ter sido nomeada como uma DST.
“A doença pode ser causada por mais de vinte tipos de fungos do gênero cândida, um tipo de levedura, dos quais a Candida albicans é o mais comum. As infecções da boca são mais comuns entre crianças com menos de um mês de vida, idosos e pessoas com debilidade imunitária.”
-Autor desconhecido.
A baixa imunidade é um forte agravante conforme foi mencionado da citação acima, todavia, alguns medicamentos também podem colaborar para a proliferação fúngica, principalmente aqueles utilizados em transplantes de órgãos. Pessoas com diabetes também são mais vulneráveis, bem como, o uso de corticosteroides e alguns antibióticos.
A candidíase também pode aproveitar as condições que o corpo se encontra pós-SIDA (Síndrome de Imunodeficiência Adquirida) e acometer a pessoa que convive com a síndrome e não faz o acompanhamento e o respaldo necessário. Até mesmo uma prótese dentária, ou uma gravidez pode ser a causa da infecção.
“Cerca de 6% dos recém-nascidos com menos de um mês de idade apresentam infecções da boca. Cerca de 20% das pessoas em tratamentos de quimioterapia para o cancro e 20% das pessoas com SIDA também desenvolve a doença. Cerca de três quartos das mulheres apresentam pelo menos uma infecção por leveduras em determinado momento da vida.”
-Autor desconhecido.
Fatores de riscos
Algumas situações e/ou condições acabam se tornando fatores de riscos, para que o fungo se propague causando o infortúnio no corpo. Veja a seguir alguns deles:
- O uso de roupa íntima apertada;
- Roupas íntimas confeccionadas de material sintético;
- Permanecer por longos períodos com biquíni molhado.
A umidade na região genital é um forte gatilho para desencadear a infecção nas mulheres. A escolha das peças íntimas deve levar em consideração: o material e o conforto.
O tratamento para candidíase
É muito comum como você pode comprovar estaticamente, a infecção das mulheres por essa levedura. Os especialistas podem administrar a terapêutica medicamentosa com os seguintes fármacos:
- Antifúngico;
- Fluconazol;
- Itraconazol.
Para as inflamações que se encontram na pele, os medicamentos indicados são:
- Nistatina;
- Clotrimazol;
- Miconazol.
O tratamento contra candidíase ainda perpassa, por alguns cuidados paralelos, são recomendações para que ocorra a minimização da possibilidade da infecção retornar , e com mais intensidade. As recomendações são:
- Não realize duchas íntimas;
- Não utilize desodorantes íntimos;
- Evite relações sexuais durante o período do tratamento.
Prevenção
A prevenção da moléstia infecciosa está atrelada aos cuidados com a região íntima. A higienização na área dos órgãos genitais precisa ser realizada com o auxílio de um sabonete com o pH neutro. Mantenha a umidade da região controlada e opte por roupas de algodão, pois colaboram para oxigenação.
As roupas molhadas devem ser evitadas, não fique com elas por um longo período no corpo, e não use calças muito justas demasiadamente, alterne o uso entre tipos mais confortáveis e outros mais justos.
Preste atenção na sua imunidade, pois ela pode ser a “faixa de bem-vinda” para a infecção fúngica. Ao notar que o seu corpo está demonstrando sinais de uma baixa imunidade procure um médico.
Um corpo saudável é mais forte contra a infecção!
Algumas mulheres podem ser acometidas frequentemente pela candidíase, com isso, se faz necessário manter o corpo forte, portanto, procure consumir no período de infecção alimentos que ofertem as vitaminas D e A, bem como, evite os alimentos que sejam ricos em açúcares e carboidratos. Preste atenção no seu nível de estresse, pois ele pode contribuir negativamente com o seu corpo.
Cuide-se! E caso você esteja passando por um período de infecção saiba que existe tratamento, procure o seu médico. Gostou? Então deixe o seu comentário, participe!