Você tem bronquite? Sabe aquele chiado no peito e aquela tosse que são companheiras de longa data? Pode ser bronquite. Sim, isso mesmo! O chiado e a tosse também são sintomas da bronquite. E pasmem! A bronquite é muito mais frequente em mulheres do que em homens, segundo uma pesquisa realizada no Brasil. A moléstia se dá, devido uma inflamação nos brônquios podendo ser de duas ordens: aguda ou crônica.
A aguda perdura de 10 a 15 dias, e a crônica ocorre em média no período de 3 meses ao ano, e por volta de 2 anos consecutivos. Mas a diferença não para por aí! O agente causador da inflamação também é diferente nos dois casos.
A bronquite aguda é resultante de uma infecção por um vírus, que provavelmente se instalou no organismo através de uma gripe, ou por outro quadro infeccioso pulmonar. Já a crônica o maior tirano é o hábito de fumar. É evidente que a exposição a poluentes, bem como, a agentes alérgicos desencadeia a versão crônica, todavia, o tabaco é o maior responsável por esse tipo de inflamação nos brônquios.
Vale ressaltar que o tipo crônico pode contribuir para o agravamento da saúde, pois ela pode propagar doenças pulmonares mais graves, assim como, pode debilitar muito a condição fisiológica do sistema respiratório, e o equilíbrio do organismo.
Sintomas
Os sintomas podem seguir características distintas, todavia, existem aqueles que são comuns nos dois tipos. A constatação sintomatológica é importante, pois o diagnóstico, bem como, o tratamento irão se basear nesses sinais.
- Tosse;
- Expectoração;
- Falta de ar;
- Fadiga;
- Falta de apetite;
- Angina;
- Chiado no peito;
- Dor de cabeça;
- Cianose.
O que é cianose?
O nome pode até soar como uma doença que acomete o nervo ciático, entretanto, não é não! Cianose é aquela coloração azulada, que aparece na boca ou nas pontas dos dedos, como uma resposta a falta de oxigenação adequada nos tecidos do nosso organismo.
Abordando ainda sobre a sintomatologia da bronquite, é importante, reforçar que a tosse é muito característica tanto, na aguda, quanto na crônica, todavia, na aguda ela pode ser seca ou produtiva (com catarro), e na crônica ela é sempre com muco. Esse muco de acordo com a sua coloração pode sinalizar o agravamento da enfermidade.
O diagnóstico para a bronquite
De acordo com os sintomas, deu para notar que a bronquite se assemelha com outras doenças respiratórias e/ou pulmonares. Portanto, o diagnóstico preciso e objetivo é fundamental para administrar a terapêutica correta. O estetoscópio é um aliado do médico indispensável para avaliar a sonoridade da região do tórax. A análise do histórico clínico da pessoa também é relevante. Outros exames que serão solicitados são:
- Radiografia;
- Exame de escarro;
- Exame de sangue;
- Espirometria.
Tratamento
Com o diagnóstico em mãos, o especialista irá determinar a terapêutica medicamentosa. Nos casos agudos, os medicamentos irão agir nos sintomas, normalmente são administrados os remédios abaixo:
- Vaporizadores;
- Analgésicos;
- Descongestionantes.
Para os quadros crônicos, são recomendados, os fármacos:
- Broncodilatadores;
- Mucolíticos;
- Anti-inflamatórios.
Em geral é recomendada a hidratação constante, pois ajuda na expectoração e deixa as vias respiratórias mais aliviadas do incômodo. A oxigenoterapia também é indicada para as pessoas que estão com falta de ar muito intensa.
A tratativa precisa ser assertiva, pois caso seja administrado um medicamento sem necessidade, pode colaborar com o agravamento da doença, e em alguns casos fortalecer bactérias, caso seja prescrito um antibiótico.
“Apenas cerca de 5-10% dos casos de bronquite são causadas por uma infecção bacteriana. A maioria dos casos de bronquite são causadas por uma infecção viral e são limitadas e se resolvem em pouca semana. Como a maioria dos casos de bronquite aguda é causada por vírus, os antibióticos não devem ser usados, uma vez que são eficazes apenas contra as bactérias.”
-Autor desconhecido.
Prevenção
Uma maneira de prevenir a bronquite é tratar das doenças respiratórias. A vacinação também é de suma importância, não deixe de manter em ordem o calendário de vacinas. Principalmente para as pessoas que são portadoras da versão crônica, se torna indispensável à imunização contra gripes e pneumonias.
Parar de fumar também é fundamental, comece a diminuir gradativamente o consumo e, caso você não consiga seguir com o abandono do vício, não hesite em procurar ajuda. O cigarro coloca em risco a sua saúde, as das pessoas que você ama, e, de todo o planeta.
“A medida mais importante no tratamento da bronquite crônica é parar de fumar. Também é importante não permanecer em ambientes em que haja pessoas fumando.”
– Dráuzio Varella.
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