A escoliose pode ser caracterizada por uma condição na qual a coluna vertebral da pessoa sofre uma deformação, ficando curva, com formato de “S”, “C” ou “Z”.
Em alguns estados, o nível da curvatura fica estável, enquanto outros são afetados, aumentando gradualmente a cada ano. Uma escoliose leve não costuma causar problemas, mas em casos agravados, pode interferir até mesmo na respiração. Ainda sim, geralmente não existe dor.
Na maior parte dos casos, as pessoas não sabem a causa precisamente, mas geralmente isso está conectado com algum fator genético ou ambiental, ou seja, familiares que sofrem com o problema ou hábitos.
Além dos fatores mais comuns, a escoliose também pode acontecer logo depois de algumas outras condições médicas, como espasmos nos músculos, paralisia do cérebro, Síndrome de Marfan e tumores, como neurofibromatose. O diagnóstico normalmente é comprovado através de radiografia das costas.
“A escoliose pode ser classificada como estrutural, em que a curvatura é fixa, ou funcional, em que a estrutura da coluna é normal, mas aparenta ser curvada devido a outra condição, como diferença no comprimento das pernas ou espasmos musculares.”
— Dr. Drauzio Varella
Curiosidades sobre o problema
A escoliose apresenta mais de 2.000.000 de casos por ano no Brasil, de acordo com dados do Hospital Israelita Albert Einstein, o que dá pouco mais de 1% da população. Seu aparecimento é mais comum entre os 10 e 20 anos de idade. Os casos mais graves são mais comuns entre as mulheres. O termo tem origem do grego skoliosis, que significa “curvatura”.
Tipos de escoliose
Escoliose idiopática
É o tipo mais encontrado nas pessoas, em especial, adolescentes (neste período, é mais comum o risco de desenvolver o problema, pois a taxa de crescimento é mais intensa, além do fato de jovens carregarem mochilas pesadas). As modalidades de escoliose idiopática são divididas por idade:
- Escoliose infantil: do nascimento aos 3 anos;
- Escoliose juvenil: 3 aos 9 anos;
- Escoliose adolescente: entre 10 e 18 anos;
- Escoliose adulta: após os 18 anos.
Escoliose congênita
É uma escoliose que ocorre desde o nascimento, caracterizada por alguns problemas na formação vertebral (mais precisamente nos ossos da coluna) ou fusão das costelas, durante o período de desenvolvimento do feto ou recém-nascido.
Escoliose neuromuscular
A causa pode envolver fraqueza muscular ou mesmo paralisia em decorrência de doenças.
“Este tipo de escoliose decorre de problemas como fraqueza muscular ou do controle precário dos músculos, ou também devido à doenças como paralisia cerebral, distrofia muscular, espinha bífida e pólipo.”
— Infoescola
Sintomas da escoliose
Embora não apresente muitos sintomas nos casos mais leves, no nível grave pode causar até mesmo a incapacidade se movimentar tranquilamente, gerando:
- dores locais;
- cintura assimétrica;
- deformação física;
- espasmos musculares;
- inclinação lateral.
Tratamento
O tratamento correto depende do grau, local e causa da curvatura.
Curvaturas de grau menor podem ser tratadas de forma simples, sendo observadas periodicamente, utilizando coletes ortopédicos (como o de Milwaukee) ou fazendo cirurgia de correção. O corpete precisa ser ajustado à pessoa, sendo usado todos os dias, até que o problema cesse.
“Não há evidências científicas que apoiem a eficácia da manipulação quiroprática, suplementos dietéticos ou exercício na prevenção da progressão da doença. No entanto, o exercício físico é ainda assim recomendado devido aos seus outros benefícios para a saúde.”
— A Enciclopédia Livre.
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