Temida, principalmente pelos homens, a calvície ainda é uma questão que gera diversas dúvidas quanto aos sintomas e causas. Essa manifestação fisiológica ocorre em pessoas com uma predisposição à produção maior de testosterona — hormônio masculino que aumenta a queda de cabelo. O problema é que, na maioria das vezes, essa condição exige implante capilar ou outros tipos de tratamento para calvície.
O que acontece é que, ao atingir o couro cabeludo, a testosterona sofre a ação da enzima 5-alfa-redutase. Esta transforma a testosterona em DHT, um hormônio que age dentro dos folículos capilares e desencadeia a morte das células que produzem os fios, levando, consequentemente, à calvície. Causada por características genéticas e influência hereditária, seus primeiros sinais surgem, geralmente, na adolescência, mas o mais comum é aparecerem entre 25 e 40 anos.
Além da queda excessiva dos fios, a calvície também acarreta diversas mudanças na estrutura do cabelo, que passa a crescer lentamente e fica mais fino, progressivamente, até o momento em que para de crescer.
As opções existentes de tratamento para calvície ajudam a evitar que a queda dos cabelos evolua e, quanto mais cedo o método escolhido é iniciado, melhor. Por isso, hoje, vamos falar sobre as diferenças entre o implante capilar e outras técnicas mais comuns existentes no mercado, explicando direitinho as características e peculiaridades de cada uma. Vamos lá?
Implante capilar
Como funciona
O transplante capilar é uma opção para aqueles que ainda têm fios volumosos atrás da cabeça. A técnica consiste em retirar uma pequena porção de fios de uma parte do couro cabeludo, que ainda possui muitos fios de cabelo. Depois disso, a amostra é dividida até obter fios de cabelo individuais, que serão colocados na parte careca da cabeça, para que novos fios possam crescer.
A cirurgia
Geralmente, são feitas duas cirurgias, onde cada sessão pode implantar até 5 mil unidades foliculares (sendo que um folículo reúne de um a quatro fios) e devem ser feitas no intervalo de um ano e meio, entre uma e outra.
A equipe médica gasta, em médica, 5 a 10 horas no procedimento, que consiste em fazer pequenos “furos”, de até 0,8 mm, no couro cabeludo e implantar os fios saudáveis. A parte de trás da cabeça, onde os fios sadios foram removidos, também pode receber pontos, dependendo de cada caso.
Também, é preciso lembrar que apenas pessoas acima de 25 anos podem realizar a cirurgia. Além disso, três meses antes do procedimento, o paciente deve tratar bem o couro cabeludo, deixando-o livre de caspas e inflamações.
Feito somente em clínicas privadas, é um processo que pode custar até 30 mil reais, contudo, em 6 meses já promove efeitos eficazes.
Pós-operatório
Depois da cirurgia, o paciente volta para casa no mesmo dia e, 12 dias depois, são retirados os pontos. Depois de um mês, o cabelo implantado cai e novos fios começam a nascer no seu lugar. Nesse intervalo, o paciente fica careca na região onde foi feito o implante, mas pode lavar o cabelo normalmente.
Após três dias, o paciente também já é liberado para praticar atividades físicas, mas deve evitar o consumo de cigarros e bebidas alcoólicas, assim como tomar sol diretamente na cabeça, durante um mês e meio.
Também é importante lembrar que, mesmo após a cirurgia, o tratamento deve continuar. Afinal, a redistribuição dos fios pode provocar a ilusão de que o cabelo natural está uniforme, mas, na verdade, a parte saudável do couro cabeludo também pode começar a sofrer a queda.
Microinfusão
A chamada Microinfusão de Medicamentos na Pele (MMP) é feita através de um equipamento conhecido como roller. No procedimento, o aparelho causa pequenos “ferimentos” no couro cabeludo, forçando-o a se recuperar e regenerar a área onde não nascem mais cabelos.
Basicamente, o organismo ativa o sistema plaquetário para fazer o sangue coagular, liberando fatores de crescimento, que servem de estímulo para os folículos, e fazendo com que os fios voltem a crescer novamente.
Tônicos capilares no tratamento para calvície
O tratamento para calvície, mais indicado pelos médicos é a combinação do uso de medicamentos, tônicos capilares e laser de baixa intensidade. Mais simples que o implante capilar e com melhor custo-benefício, essa combinação funciona, especialmente, para interromper a queda dos fios e recuperar aqueles que ainda não foram completamente afetados.
O grande lançamento do mercado e que está revolucionando como homens e mulheres estão tratando a calvície chama-se: Tino’s Hair. Seu grande diferencial é que age diretamente no couro cabeludo, e não tem efeitos colaterais como capsulas orais.
Laser de baixa intensidade
Agindo diretamente nos folículos capilares, o laser acelera a irrigação do couro cabeludo e é indicado para todos os tipos de pacientes. Seu uso acelera o metabolismo das células, elimina toxinas, estimulando a divisão celular e o crescimento da pele. Porém vale lembrar que esse método não é tão acessível financeiramente falando e que nem sempre é 100% efetivo.
E aí, conseguiu suprir suas dúvidas? Vale lembrar que o implante é um procedimento eficaz, mas que possui um processo pré-operatório longo, além de um alto custo para o paciente. Já os tratamentos feitos por e tônicos também são excelentes escolhas que demandam menos custos, levando a resultados extremamente satisfatórios.
E agora que você já sabe as diferenças entre o implante capilar e as demais opções de tratamento para calvície, ficou mais fácil entender qual o melhor tipo de procedimento para o seu caso, não é? Aproveite e compartilhe este post com os amigos nas redes sociais!