Enxaqueca: o que é, causas, sintomas e tratamentos

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enxaqueca
Imagem por: Freepik

Sabe aquela dor de cabeça intensa que atrapalha seu dia a dia e não te deixa em paz? Cuidado! Ela pode ser um forte sinal da enxaqueca.

O que é a enxaqueca?

A enxaqueca é uma doença neurovascular causada por um desequilíbrio químico cerebral. Ela é caracterizada por crises repetidas de dores de cabeça latejantes, que podem durar até mesmo 72h.

Sintomas da enxaqueca

A dor de cabeça é o sintoma mais conhecido da enxaqueca, porém, não é o único. Este problema também pode causar: dor nos olhos, na testa ou no pescoço, perda de visão periférica, visualização de pontos de luz, visão embaçada, tontura, vertigem, mal-estar, fadiga, formigamento, vômito, náuseas, ansiedade e irritabilidade.

No caso de enxaqueca com aura, a região posterior cerebral passa a funcionar menos, os neurônios diminuem a atividade elétrica e os vasos sanguíneos da região são pressionados, fazendo com que a pessoa tenha alterações visuais, durando até 1 hora.

Tipos de dor de cabeçaenxaqueca

A dor de cabeça pode ocorrer na região frontal (testa), orgital (olhos), periorbital (ao redor dos olhos), superciliar (sobrancelhas), infrasuperciliar (abaixo da sobrancelha), suprasuperciliar (acima das sobrancelhas), temporal (têmporas), parietal (lateral da cabeça), vértex (topo da cabeça) e nos seios da face.

Como o principal sintoma da enxaqueca é a dor de cabeça, muitas pessoas tendem a achar que possuem a doença, entretanto, existem outros motivos que podem causar este incômodo.

1. Cefaleia tensional

Algumas cefaleias podem ocorrer frequentemente, com episódios de menos de 15 dias de dor ao mês, ou de forma crônica, com mais de 15 dias de dor mensais. Dentre suas características estão: dor leve a moderada e sensação de peso na região da cabeça.

A cefaleia é o tipo mais comum de dor na região da cabeça na população brasileira, entretanto, como não causa grande interferência na vida cotidiana, a procura médica é baixa.

2. Cefaleia em salvas

Este tipo de cefaleia pode desencadear crises em até 8 vezes no mesmo dia, tendo um tempo de duração entre 15 minutos até algumas horas, dependendo do caso.

Seus aspectos envolvem dor na metade da cabeça, na região ao redor de um dos olhos, com nível de alta intensidade, apresentando sinais de disfunção no sistema nervoso autônomo, com olhos vermelhos, caídos, lacrimejando ou inchados. Também pode ocorrer do nariz escorrer no mesmo lado em que há dor, além de inquietação e agitação.

3. Gatilhos de crise

Alguns fatores podem desencadear crises de dor de cabeça, não sendo a causa em si, mas sim elementos que contribuem para o surgimento destes incômodos, como: período menstrual, stress, falta ou excesso de sono, jejum, obesidade e tabagismo.

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Além de alterações corporais e fatores externos, alguns alimentos também podem gerar crises, pois contêm:

  • glutamato monossódico – este componente é um propiciador de enxaqueca, para pessoas que têm sensibilidade à ele. É encontrado normalmente em temperos prontos, macarrão instantâneo, salgadinhos, shoyu, molho inglês e bolachas salgadas;
  • amina, teobromina e tiramina – são encontradas no amendoim e no vinho tinto. Estimulam o sistema nervoso central, porém, isso pode gerar dores na cabeça.
  • nitrato e nitrito – estas toxinas podem provocar problemas e dores para o organismo, sendo localizadas em patês industrializados, linguiça, salame, presunto e salsicha;
  • cafeína – é importante evitá-la em casos de sensibilidade à mesma. Ela é encontrada no café, refrigerantes de cola e no chá preto;
  • aspartame – este ingrediente é um adoçante que também pode gerar incômodos na cabeça;
  • hormônio e antibióticos – podem ser encontrados facilmente nos frangos, devido à sua criação. Isso pode gerar dores frequentes na cabeça.

Ressaltamos que isso varia de organismo para organismo, é importante consultar um médico e fazer exames precisos para saber qual é o real causador de sua dor de cabeça.

Tratamentos

Existem medicamentos e procedimentos sem uso de medicação eficazes, tanto para prevenir quanto para reduzir as crises.

O gerenciamento do stress e técnicas de relaxamento podem ser uma ótima alternativa não medicamentosa para o tratamento da enxaqueca.

De acordo com o Hospital Israelita Albert Einstein, os medicamentos mais indicados por neurologistas ou clínicos gerais são: analgésicos, anti-inflamatórios não esteroides, estimulantes, tratamento para dor neuropática, triptan, antipsicóticos, betabloqueadores, esteroides, bloqueador de canal de cálcio, anti-histamínicos e anticonvulsivos.

 “Fiz o tratamento por pouco mais de dois anos e as crises se espaçaram bastante. Hoje elas acontecem a cada três ou quatro meses. Por isso recomendo a todos que busquem a ajuda de um profissional sério e confie nele e em si mesmo.”

— Depoimento de Rita de Cássia, 34 anos.

A dor de cabeça faz parte do seu cotidiano? Tem enxaqueca? Conte-nos sobre como você se sente, deixe seu comentário!

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