Há três características na população feminina com mais de 45 anos que fazem com que elas estejam mais vulneráveis às infecções causadas pelo vírus HPV.
A primeira delas, tem a ver com o envelhecimento da mulher. Com o passar dos anos devido ao declínio dos hormônios e da lubrificação, a imunidade da mucosa vaginal diminui, isso facilita o aparecimento de pequenos machucados na área interna da genital, permitindo com mais facilidade a contaminação pelo vírus HPV.
A relação sexual sem camisinha é a principal via de contaminação, sendo, portanto, a segunda maior causa da vulnerabilidade que ocorre em mulheres com mais de 40 anos. Uma pesquisa realizada pelo Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais do Ministério da Saúde mostrou que quanto mais velha a mulher, maior é a resistência ao uso de preservativos, aumentando o risco de contração do vírus.
Além da falta de proteção nas relações sexuais, outro fator que aumenta o risco de contaminação das mulheres nessa fase é que, ao contrário das adolescentes e jovens adultas, as mulheres na maturidade não podem ser vacinadas contra o vírus, pois a imunização só está disponível em clínicas particulares brasileiras para mulheres com menos de 21 anos, deixando assim as mais velhas sem essa opção de proteção.
Quando não tratada da forma correta, a infecção pode evoluir para um câncer de colo do útero, o segundo mais letal da mulher brasileira, já que o primeiro é o câncer de mama.
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