Também conhecido como cientificamente como ácido 9-12 octadieno, o ácido linoleico nada mais é do que o ácido graxo insaturado ômega 6.
Este é um ácido graxo essencial na dieta dos seres humano, sendo precursor do ácido araquidonico. Ele não é produzido pelo organismo, por isso é necessário que seja adquirido através da alimentação ou suplementação.
A ação do ácido linoleico
Dentro da classificação de ácidos graxos, temos os insaturados e os saturados. Os saturados têm uma ação negativa no corpo, pois são gorduras, normalmente de origem animal. Podemos encontrá-lo em muitos alimentos como: banha de porco, gordura de aves e carnes, creme de leite, chantilly, queijos amarelos (como provolone), manteiga, etc.
Os ácidos graxos saturados são alguns dos principais culpados pelo desenvolvimento de patologias como: infarto, AVC ou câncer, já que seu consumo em excesso pode elevar significativamente os níveis de LDL (colesterol ruim) no fluxo sanguíneo. Recomenda-se então que seu consumo corresponde a apenas 10% da alimentação cotidiana.
O ácido linoleico faz parte do grupo de ácidos graxos insaturados, que normalmente são obtidos por origem vegetal. A principal diferença em relação aos saturados é que possuem uma única ligação dupla de carbono (monoinsaturado) ou várias ligações (poliinsaturado). Esta vertente especificamente não é produzida por nosso organismo, fazendo com que o consumo de alimentos que o contenham seja de extrema importância, ainda mais na hora do corpo realizar tarefas como transporte de outras gorduras e manutenção das membranas celulares.
Sua capacidade anti-inflamatória é sem igual! Pois auxilia na redução dos níveis de colesterol ruim e previne doenças cardiovasculares.
Resumindo então, o ácido linoleico pode atuar das seguintes maneiras:
- ajuda a diminir danos vasculares;
- evita que se formem coágulos (trombose) e de depósitos gordurosos (aterosclerose);
- diminui o colesterol LDL no sangue;
- regula a temperatuda corporal e a perda de líquido;
- atua no sistema imunológico.
Algumas pesquisam indicam que após 72h de uso da suplementação dietética com ácidos graxos, há uma importante modificação na composição na membrana das células, reduzindo a síntese de prostaglandinas e tromboxanes.
Essas mudanças podem modular a resposta inflamatória e interferir no desenvolvimento de doenças.
Quais alimentos são importantes fontes do ácido linoleico?
- sementes: linhaça dourada, nozes, chia, semente de abóbora, gergelim;
- óleos: óleo de semente de groselha negra, óleo de canola, óleo de cânhamo, óleo de soja, óleo de algodão, óleo de semente de girassol, óleo de milho, óleo de cártamo, óleo de girassol, óleo de prímula, gordura de palma;
- animais e derivados: aves, leite, ovos, carne vermelha, lula, peixes de água quente;
- temperos: açafrão-da-terra (cúrcuma), sálvia.
Você sabia?
“Há muitos tipos de ômega 6, e o que tem mais benefício comprovados é o ácido gamalinolénico (GLA) que é encontrado em vários óleos vegetais, incluindo óleo de prímula (EPO), óleo de borragem e óleo de semente de groselha negra.”
— Mundo Boa Forma
“Em estudos com animas e humanos, o GLA mostrou também que reduz a tendência das plaquetas se agregarem e entupirem vasos sanguíneos, que pode causar problemas mais graves.”
— Dr. Carlos Rey
Acha que parou por aí? Não mesmo! Outras pesquisas mostraram também que o consumo diário de GLA ajuda na prevenção de diabetes, obesidade, câncer e asma, além de reduzir o nível de triglicérides e aumentar o HDL.
Você gostou de saber mais sobre o ácido linoleico e seus benefícios para o corpo? Costuma consumir o ômega 6? Deixe seu comentário!